A decisão da Polícia Federal de investigar o crime de invasão do edifício Solaris, onde fica a cobertura tríplex que o ex-presidente Lula recebeu de propina da empreiteira OAS, representa uma mudança animadora de atitude de órgãos de segurança em relação a ações violentas desse tipo. Em Brasília, são frequentes as invasões de prédios públicos, seguidas de depredação, sem qualquer punição. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Em diversas manifestações, delinquentes tentaram incendiar e destruir sedes de ministérios, incluindo móveis e equipamentos, impunemente.
Casos de esbulho possessório seguido de depredação, como no tríplex de Lula, são consideradas “resolvidos” após os vândalos irem embora.
Raros detidos são liberados após “termo circunstanciado”, prometendo comparecer em juízo se intimados, como se pudessem não fazê-lo.