O pré-candidato a presidente Geraldo Alckmin (PSDB) admitiu em São Paulo que não tem conversado com partidos que seriam opções óbvias de apoio, como o MDB de Henrique Meirelles. Tampouco tem visitado regiões onde continua quase um ilustre desconhecido. A 163 dias da eleição, Alckmin se comporta como se liderasse as pesquisas, mas ele tem dificuldades inclusive em São Paulo, que governou até há três semanas, onde empata com o candidato carioca Jair Bolsonaro (PSL). A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
No cenário sem Lula, Alckmin teria 20% dos votos dos paulistas. Na sua candidatura presidencial anterior, a esta altura ele somava 48%.
O ex-governador acha genial sua mais recente invenção: reunir em São Paulo líderes de partidos do que ele chama de “centro democrático”.
Alckmin acha que uma reunião de políticos conservadores numa mesa provocará pulos de alegria no eleitorado e alavancará sua candidatura.
Alckmin recorre à obviedade de “retrato do momento” ao citar pesquisa. É como apontar para uma foto e dizer, com ar de sábio: “é uma foto”.