O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou em Lisboa que a prisão do ex-presidente Lula é fruto da desinstitucionalização que o PT promoveu no Brasil, do conluio que existia entre o partido e procuradores, das más escolhas (de magistrados) para o Supremo (Tribunal Federal)”.
“Em vez de pensar na composição da corte (STF) dentro dos padrões técnicos e jurídicos, privilegiou-se a escolha de pessoas ligadas aos movimentos LGBT, ao MST, basistas e coisas desse tipo. O resultado está aí, é esse direito penal totalitário”, disse o ministro em Lisboa, Portugal, para onde viajou no dia do julgamento do habeas corpus do petista no STF.
“Teria sido melhor, na prática, suspender esse julgamento e esperar o julgamento da ADC [Ação Declaratória de Constitucionalidade]. Isso seria muito mais razoável, mas o tribunal optou por encerrar o assunto”, afirmou Gilmar.
Assunto deve voltar
Para Gilmar, o placar de 6 a 5 demosntra que a matéria não está pacificada no Supremo, e previu que a matéria deve voltar a ser analisada em breve através das Ações Declaratórias de Constitucionalidade que tratam da execução da prisão após a condenação em segunda instância.